segunda-feira, 10 de outubro de 2016

DIA DAS CRIANÇAS: PRONTO PARA APRENDER COM ELAS?

Tempo de comemorar o Dia da Crianças. Esse convite pode ter muitas formas óbvias. Mas eu prefiro aproveitar a oportunidade para refletir sobre como o tempo e o conhecimento transformam atitudes. E colaboram para naturalizar - ainda que lentamente - comportamentos que podem redesenhar o futuro.

Para crianças, o futuro não tem muito apelo. Aquela indagação gratuita "o que você vai ser quando você crescer?" admite todo tipo da resposta quase sempre aleatória, sem compromisso com uma realização efetiva. Para a criança o ato de construir admite muitas possibilidades e direções - uma casinha, um dinossauro, uma ponte, um prédio, uma pipa, uma bolha de sabão, um campo para um disputa de bola de gude. 


Evidente que essa descrição de infância é a mais clássica e espontânea, sem mediação tecnológica. Mas que dá à criança referências bastante concretas, sementes de qualidade para um conhecimento que - além de permanente - tem força para ensinar, principalmente os adultos.

Ah! Estamos então caminhando para o terreno da inversão de valores, da alternância de papéis, da subversão de estruturas, da liberdade que ajuda tanto a pensar diferente e acreditar que o futuro pode ser uma experiência diferente para todos nós.

Aprender a olhar para o futuro

Há poucos dias, pelas redes sociais, encontrei uma reportagem da TV Câmara sobre um projeto de fortalecimento financeiro para comunidade que começa com a criança: dos 3 aos 6 anos. Sonhar, Planejar e Alcançar -  é o nome do projeto realizado por uma parceria bastante interessante: DSOP, MetLife Foundation, Vila Sésamo, escolas públicas e famílias 



Conhecimento transversal, interdisciplinar, relacional na prática! Mas do que isso: uma transformação que mostra seu valor estratégico e proteção em momentos de crise. Em 2006/2007 - quando da Educação Financeira surgiu no Brasil, chegar a 180 escolas públicas era praticamente uma fantasia, uma historinha de ninar.

No passado, na minha infância, os projetos que chegavam às escolas públicas de periferia eram focados em higiene e saúde. Escovação dos dentes, lavagem das mãos, vacinação. Práticas que mudavam a qualidade de vida. Por isso, fico feliz feito criança quando vejo que houve mudança. Agora falamos de saúde financeira.

Fico feliz porque entendo a Educação Financeira como alicerce para Educação Previdenciária. Aos resultados obtidos no presente, aplicam-se os conceitos e dimensões de futuro, de formação de patrimônio de longo prazo. De sustentabilidade da vida, em todas as suas etapas. 


Comparado com outros países, o desafio de disseminar a Educação Financeira e Previdenciária seja mais complexo no Brasil. Mas esse é um talento que precisamos, senão desenvolver como nos demais países, ao menos compensar para que o futuro seja promissor também para nosso povo. Educação Financeira e Previdenciária é base para mais exercício de cidadania.




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