terça-feira, 22 de novembro de 2016

2016: MELHOR NÃO ESQUECER, PARA NÃO REPETIR!


Não, não é o mês que está acabando. É o ano! Sem dúvida, 2016 ficará marcado para sempre na história. Que ano! Antes ele fosse o fim e não o começo de muita mudança na estrutura de vida das PESSOAS no país e no mundo. 

Toda a informação a que tivemos acesso durante o ano,  além de nos deixar atônitos, no mínimo deve também ter contribuído para uma reflexão: impossível ser otimista. No curto prazo, as evidências atropelam esperanças e impedem ilusões. 

Um mundo mais conservador. Um mundo com rastro tecnológico que revela fraturas expostas na ética, no desrespeito com o coletivo, na imunidade como escudo para a impunidade. Revela o deboche, o imediatismo, o desumano. O saldo para mim, por enquanto, vai meio por aí.

E a perspectiva não facilita. Instabilidade a caminho, decorrente das reformas em curso no Brasil: Previdenciária e Trabalhista - que devem atingir diretamente as referências nas relações com o mercado e o Estado, como praticamos até então. A automação e o desemprego associados. A retração do consumo. A deterioração da saúde, segurança, educação, meio ambiente. Enfim... difícil reorientar o pensamento para além dos fatos. 

É isso mesmo?


Acho que a única notícia realmente boa que li nestes últimos dias foi a de que a Previdência Complementar Aberta está registrando superávit também no terceiro trimestre do ano, com destaque para as contribuições feitas aos planos individuais (clique aqui). Isso quer dizer que as PESSOAS, independentemente de seus empregadores, estão poupando. E esse crescimento em ambiente desfavorável deveria ser amplamente analisado. 

É só técnica de venda das instituições financeiras?

É a sociedade entendendo e fazendo escolhas para proteção do futuro?

O que está fazendo com que a sociedade acredite e destine mais R$ 23 bilhões em recursos próprios para a solução VGBL?

Por que as PESSOAS confiam nos planos VGBL?

Acho difícil algum outro segmento ter conquistado crescimento superior a 40%. Mas os Planos de Previdência Aberta registraram a performance, ainda que tenham fins lucrativos, a remuneração do investimento não seja a mais competitiva do mercado e o país esteja em crise.

Queria encerrar esse post com respostas. Mas não as tenho,  por enquanto. Apesar desse jeito lacônico, no meio de tanto fato opressivo, ao menos as dúvidas permitem algum respiro.


Nenhum comentário:

Postar um comentário