quarta-feira, 9 de agosto de 2017

O PRÓXIMO PASSO É O PROPÓSITO AGORA!


Esta imagem é de uma campanha feita pela Johnnie Walker, em 2011. Lembrei dela porque nestes dois últimos dias, reencontrei um amigo de Curitiba: o advogado Alexandre Barbur, da Fundação Copel, que me cobrou a atualização do Conversação. Fiquei muito feliz com o encontro e com a atitude dele. Fizeram com que eu refletisse sobre as informações que nos incomodam. Porque nestes andei fazendo muita coisa, mas quase tudo em silêncio.

Para mim, só o silêncio me localiza no caos. O silêncio me dá oportunidade para reorganizar o pensamento e buscar a minha própria expressão. Meu silêncio é muito ativo. Empenho meu silêncio em pesquisa. Quero saber o que os outros estão fazendo e pensando para lidar com o caos do mundo. As soluções, os conflitos, as novas histórias. Acho que é mais ou menos assim:mergulho, me reorganizo e volto para a superfície. Aí sim, dá para fazer barulho novamente!

Desde junho, fui para Curitiba conhecer o trabalho incrível de gestão estratégica e indicadores, feito pelo genial Marcos Adlich, da Fundação Fibra, assisti em São Paulo ao curso de governança por indicadores, de Márcio Medeiros, da Funpresp-Jud. Li bastante. Pela TV ABRAPP, trabalhei no excelente 12º ENAPCDe alguma forma, todas essas fontes e referências estarão reunidas, organizadas, linearizadas em um curso que preparei para apresentar na Fundação Real Grandeza






Comunicação é como preparar um bolo: você junta muitos ingredientes, num jeito de fazer só seu, e depois compartilha com as PESSOAS. Comunicação é como deixar a casa arrumada e confortável para aqueles que vivem nela. Comunicação é fazer sentido para si e o mundo, porque Comunicação é relacional. Comunicação exige responsabilidade e compromisso. É por isso que estou aqui escrevendo agora. O reencontro com o Alexandre Barbur me alertou para isso!

Mesmo que o caos do mundo pareça intransponível, você só tem que continuar com seus passos, seus posts, seus vídeos, suas aulas, suas conversas. É assim que você vai se ocupando, lapidando a própria expressão, enquanto atravessa o caos para escrever sua própria história. Gigantes da indústria da bebida como Jonhnie Walker, Veuve Cliquot, Coca-Cola (que já foi elixir e levava álcool na composição) passaram por guerras e sobreviveram a ambientes de muita escassez. 


A história institucional que escreveram transformou a vida em cadeia: os consumidores, os trabalhadores, os parceiros, os concorrentes em todo o mundo. Essas empresas se reinventam, conquistam novas PESSOAS. Estão além do tempo e do caos, fiéis a propósitos e sonhos que as inspiram. Difícil acreditar que, na prática, tudo começou com um gole, uma garrafa, alguns grãos, um xarope, algumas uvas e uma fórmula de obstinação na conquista de paladares, bolsos, corações, mentes, mercados e mundo.

Por isso, para encerrar essa prosa, acho que vale rever o filme e buscar o impulso para o próximo passo. Obrigada Alexandre Balbur! Neste momento, eu superei meu silêncio.


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