quarta-feira, 17 de maio de 2017

SOBRE CERVEJA, PREVIDÊNCIA E CELEBRAÇÃO DA VIDA


Este post é uma tentativa simplista de fazer um balanço, uma síntese de tudo o que aconteceu comigo especialmente entre os dias 28 de abril e hoje. Foi muita experiência e informação junta, misturada e ao mesmo tempo, razão direta de três eventos específicos: o treinamento corporativo Atribuições Técnicas para Gestores da PREVICAT (Suporte Consultoria), 2º Encontro Nacional de Comunicação, Relacionamento e Educação da Previdência Complementar  Fechada - O hoje que transforma o amanhã (ABRAPP) e da oitava edição dos Encontros EMBRAER PREV.

Antes de 28 de abril, eu elaborei o material para ser apresentado. Enquanto me preparava para a apresentação, tomei consciência de que a minha apostila era diferente de todas as demais que eu já produzi para outros cursos. Eu simplesmente não consigo reproduzir experiências passadas, porque trabalho sob demanda. Ajusto o conteúdo sob medida para atender ao briefing do cliente. Customizo até onde minhas ideias alcançam. Então tenho várias apostilas, gosto de todas, principalmente da mais recente!!!

Aprendi, com o professor e sociólogo Artur Roman que disruptura não é ruptura. Simples assim, só que não! Disruptura é fazer o mesmo só que diferente. As técnicas de criatividade sugerem isso: diversifique o caminho para casa, experimente comidas exóticas, viaje, leia de tudo, pratique esporte, aprenda outra língua, toque um instrumento! Eu gosto de novas histórias mesmo que sejam sobre temas antigos!!!

José Felipe Carneiro, co-fundador da Cervejaria Wäls, em uma apresentação apaixonante com trilha sonora do AC/DC, mostrou isso na prática: como é criar e reinventar um produto que está no mercado e na cultura há mais de 9 mil anos. Nos tempos mais remotos,  a cerveja foi usada como moeda de troca. Disputa portanto o coração, a mente, o mercado e o bolso do consumidor com uma quantidade absurda de concorrentes só no segmento cerveja, mas que é maior ainda quando o universo é bebidas. 

"Pra ser boa, a meta tem que ser difícil e ousada". José Felipe Carneiro

A história da Educação Financeira e Previdenciária começou no Brasil entre 2006 e 2008. Teve que superar muita resistência, antes de ser aceita e praticada. Paulo César dos Santos, subsecretário do Regime de Previdência Complementar do Ministério da Fazenda, lembrou que, em 2014, a programação da primeira edição da Semana Nacional de Educação Financeira somava 191 ações. Veja! Foram pelo menos sete anos para que a Semana acontecesse!!! E muito ajuste de rota, até chegar em 2017. A programação da Semana este ano saltou para 1.004 ações. A demanda respalda o crescimento dos números. O Efeito Borboleta, que trata de possibilidades e potencialidades desencadeadas por um fenômeno sutil, ganhou exponencialidade. 

Você pode constatar, Cara Pálida, ainda é pouco! É verdade. O Brasil tem dimensões continentais, uma população desempregada que vende o almoço para pagar a janta, quem está empregado ganha pouco, a demanda por ensino de Matemática Elementar é imensurável. Como se não bastasse, quando o assunto é Educação Previdenciária - que além de se ter dinheiro para poupar, significa destinar essa poupança para a proteção da qualidade de vida no futuro -  é preciso lembrar ainda que a Previdência Complementar Fechada não tem fins lucrativos, compete em situação de desigualdade com instituições financeiras, em um ambiente em que a adesão aos planos previdenciários é facultativa e não automática. Ainda assim para limitar o tempo, desde 1977 [data da Lei 6435], a Previdência Complementar Fechada acumulou um patrimônio previdenciário equivalente a 13% do PIB brasileiro. E fizemos a história dar certo aqui, diferente do que aconteceu no Chile, por exemplo. Estamos longe, é verdade, da Holanda cujo montante acumulado atinge 120% do PIB. Se o impossível não existe, a gente chega lá! 



Nosso passaporte para chegar ao futuro são as ações que fazemos todos os dias. As escolhas ambiciosas que transformam o presente. O que era inconcebível em 2008, hoje as Entidades Fechadas de Previdência Complementar implementam de modo cada vez mais orgânico e natural.

Foi por isso que acompanhei com muito entusiasmos pelas redes sociais a realização da 1ª Feira de Previdência pelo SEBRAE PREVIDÊNCIA. Uma semana inteira de mobilização, interações com o público, aulas, consultorias, sorteios, fotos, posts. Show. Foi por isso que eu fiquei imensamente feliz com o Book de Ações CTRCOM e Marketing Nordeste, publicado pela ABRAPP. Trata-se de mais uma coletânea mostrando o trabalho de Comunicação em suas múltiplas interfaces e possibilidades. É muito legal conhecer as experiências de Comunicação, Relacionamento e Educação da BASES, CAPEF, CELPOS, CompensaPrev, ECOS, Falba e FasernVamos celebrar toda essa muita disruptura, minha gente!

E, para fazer mais e melhor, é bom deixar uma dica registrada aqui, depois de todas essas referências de gente que faz e manda bem. O educador e facilitador de mudanças Júlio Machado, durante o 8º Encontro dos Assistidos EMBRAER PREV, falou sobre comportamento minimalista que, claro, não se trata de uma excentricidade. É uma técnica para viver mais feliz. Porque ser feliz é mais do que ter dinheiro e gastar com cerveja. Ser feliz é ser livre e autônomo.

A coisa parece simples porque tem só três passos. 1. Evite comparações desnecessárias ou limitantes (a inveja é o único pecado que não te dá satisfação de volta). 2. Abra mão da razão (a verdade é única mas os pontos de vista sobre ela [o verdadeiro] são muitos. 3. Avalie o necessário, mas não julgue. Perdoe! Só os perfeitos não precisam de perdão. Perdoar faz bem à saúde física e emocional.

"Educação é a ferramenta de fazer gente", Luiz Alberto Oliveira

Vou compartilhar aqui um podcast do programa 50 Mais CBN. Trata-se de um bate papo entre quatro fantásticos: Mara Luquet, Alexandre Calache e Débora Freitas (CBN) e Luiz Alberto Oliveira (curador do Museu do Amanhã) sobre as ideias possíveis sobre o amanhã (futuro) e como se preparar para esse amanhã (clique aqui).

O que é bonito nesta história é entender que a moldagem do futuro é depende de muitas tecnologias. Uma delas é a Educação. A outra são os valores. E aí eu encerro este post com uma reflexão primorosa e matadora de Maurício Messias, do Economus: a disrupção é primeiro comportamental e só depois instrumental. Brindemos: gracias a la vida! 

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