SÓ PLANEJANDO É POSSÍVEL PARAR
Escolhi esta tirinha singela para explicar como é que a percepção sobre planejamento de vida é importante desde a infância.
Apesar das críticas, existe uma lógica para que as estruturas sociais sejam como são. Se hoje o cenário de escassez foi parcialmente substituído pelo cenário da abundância é porque alguma coisa nesta estrutura funciona.
Por isso, é importante considerar - além da crítica - um posicionamento frente aos fatos, à realidade.
Quando vamos tratar de Previdência, é comum associarmos ao tema as taxas de endividamento das famílias, em razão da concessão de crédito, da queda da taxa de juros, das reduções de tributos que incentivam o consumo, a pouca cultura previdenciária da sociedade.
Isolados, esses argumentos fazem sentido, não é mesmo? Mas, e se neste contexto entrar outra variável como o crescimento da Previdência Complementar Aberta que, em 2012, foi o maior da década? Os dados são da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi). Para saber mais, clique aqui.
Interessante perceber que esse monitoramento destaca o segmento institucional como o que apresentou menor crescimento. Talvez então, a cultura previdenciária esteja faltando aos empresários e responsáveis pelas Políticas de Recursos Humanos e Gestão de Pessoas e essa seja uma grande oportunidade para que as Entidades Fechadas de Previdência Complementar trabalhem a favor de políticas públicas que favoreçam essa adesão ao Sistema. Penso que são estratégicas as parcerias com o Ministério do Trabalho, instituições como SESI e FIESP, entre outras.
Em compensação, os planos individuais e - atenção - os planos para menores de idade lideram o ranking.
Como não há uma análise sobre os motivos que desencadearam essa evolução, sou tentada a acreditar, por conveniência e por algumas evidências, no efeito dos programas de Educação Financeira e Previdenciária, cuja base está na Estratégia Nacional de Educação Financeira (ENEF).
Em vigor desde 2006, a ENEF tem entre suas signatárias instituições como o Banco Central, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), os Ministérios da Previdência Social (por meio da Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC), Justiça e Educação (clique aqui). Além disso, é importante lembrar, as Entidades Abertas de Previdência Complementar (EAPC) tem fins lucrativos o que permite um maior investimento na disseminação da cultura previdenciária.
Educação Previdenciária pelas EFPC
As Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC), desde 2008, estão envolvidas com a implantação e o desenvolvimento de Programas de Educação Previdenciária, produzindo mensagens dirigidas principalmente os participantes do Sistema. A Associação Brasileira dos Fundos de Pensão, em seu portal, disponibilizou atalho (clique aqui) para links que dão acesso canais e conteúdos digitais que estão implantados. Uma boa iniciativa para compartilhar experiências e resultados desse trabalho tão transformador para a toda a sociedade.
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