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segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO POTENCIALIZA ESCOLHAS E RESULTADOS



O programa Pequenas Empresas & Grandes Negócios, no dia 18 de fevereiro, divulgou uma matéria sobre a importância do Planejamento Estratégico para negócios de qualquer tamanho (clique aqui). 

Em 2017, tive a oportunidade de ministrar dois treinamentos in company pela SUPORTE Consultoria sobre os temas Comunicação e Educação Previdenciária e resolvi iniciar a exposição falando do Planejamento Estratégico, exibi alguns exemplos dos documentos que eu mais admiro, falei do alinhamento das ações de Comunicação, dos resultados, dos indicadores para acompanhamento do desempenho no longo prazo. As etapas podem parecer lógicas e óbvias, mas nem todo mundo está acostumado a trabalhar com essas diretrizes. 

Alguns empreendedores influenciadores na área de inovação, inclusive, afirmam dispensar o processo de elaboração do Planejamento Estratégico, por considerarem conceitual demais, desperdício de tempo que pode ser direcionado para ações práticas ou por atribuírem uma perda de flexibilidade diante de oportunidades da gestão. 

Eu discordo. Penso que o Planejamento traça metas, objetivos, gols. Ajuda a alinhar times. É um briefing  prévio e geral do que é imprescindível conquistar. Além de atividades pautadas pelo Planejamento Estratégico em eventos, ações de apoio à gestão, treinamentos, também observo como outros profissionais comprometidos com resultados se valem desse instrumento.

Medalha, superação de recordes, estado da arte

Tenho acompanhado algumas matérias sobre Olimpíadas de Inverno. Sem dúvida, existe um grande planejamento para o qual converge cada resultado de cada atleta. Técnica, alimentação, condicionamento físico, estado psicológico - para cada um desses fatores é traçado um plano personalizado, com o objetivo primeiro de conquistar medalha. Há quem supere os resultados históricos e conquista novos recordes. E há quem ainda - por toda a excelência na performance - atinja o estado da arte e conquiste o público.

O Planejamento Estratégico está em uma rota que você traça para se movimentar com mais eficiência, por exemplo, na cidade de São Paulo - desviando de congestionamentos, selecionando o trajeto mais curto ou o mais bem pavimentado, com mais opções de transporte público. Enfim, as escolhas dependem do objetivo.

Nestes últimos dias, estive envolvida com algumas pequisas e vi que a PREVIC passou a dedicar uma área do site para divulgar seu Planejamento Estratégico (clique aqui). Acho que, no mínimo, pode inspirar as Entidades Fechadas de Previdência Complementar a reverem suas crenças sobre o documento.

Funcional

Para mim, a característica mais importante de um Planejamento Estratégico é a objetividade.

Se para a gestão de uma EFPC em 2018 a principal meta é a conquista de um superávit histórico, então as ações de todas as áreas precisam convergir para cumprir com a meta, captando novas patrocinadoras, adesões ao plano, aprovando uma política de investimentos mais arrojada, fazendo campanhas para estimular aumento de percentual de contribuição, contribuição voluntária e portabilidade, desestimulando resgates. 
É preciso mapear tudo o que estratégica e taticamente faça chegar à meta, à superação histórica de resultados e à conquista de corações e mentes do público de interesse institucional. 
Ah! E o primeiro movimento é apresentar e validar o Planejamento Estratégico para a equipe interna, porque dela depende toda a operacionalização do trabalho. Portanto, capriche para inspirar a todos!

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

O PLANO É CRIAR CAMINHOS


Tenho visto alguns gurus da inovação dispensarem o planejamento estratégico. As críticas são várias: consome tempo que você poderia empenhar na execução; é complexo; pode engessar o projeto... e por aí vai! 

Nada contra os caras, mas eu não consigo deixar de pensar no papo da Alice e  com o Ches quando vejo isso. Claro! Eu não sou nenhuma Einstein. Daí que as inovações no meu trabalho, em geral, são incrementais para que os resultados tenham alguma previsibilidade, margem de segurança e os desvios possam ser resolvidos antes que provoquem qualquer tipo de caos ou catástrofe.

Então, eu defendo a utilização do planejamento estratégico! E quanto mais tempo eu tenho, mais complexo ele fica. Só que os resultados são maiores. Entre 2011 e 2016, eu produzi TV ABRAPP para o Congresso Brasileiro da Previdência Complementar Fechada. Sempre com entrevistas gravadas em estúdio. Esse tempo foi essencial para que toda a equipe pudesse criar e desenhar processos, experimentar linguagem, calcular o melhor tempo para cada mensagem, afinal os temas não são nada triviais, a articulação de ideias é complexa, a expressão usa um vocabulário específico. O conteúdo captado nem sempre permite edição. 

Entendemos todos esses processos. Por isso, em 2017 quando, além do estúdio, surgiu a oportunidade de trabalhar com mais um ponto de captação de entrevistas, topamos e implementamos. Tinha risco? Claro! Deu certo? Deu! Porque - com planejamos uma espécie de colchão operacional de proteção. Previmos muitas situações e criamos soluções para cada uma delas. Além disso, quem era novo na equipe tinha orientação sobre o ponto de partida, como tinha que ser a performance, as expectativas de resultados que, graças a todo esse cuidado, foram superadas. Para a edição 2018 do evento, já começamos a trabalhar. 

Metas realistas e predictibilidade

Planejamento, curiosamente, é uma ferramenta estática para alavancar movimento. Ninguém planeja só ficar como está. A gente planeja é para evoluir. É por isso que quem planeja analisa ambiente, tendências, comportamentos - da mesma forma que um piloto tem um plano de voo, um professor tem um plano de aula, um arquiteto tem um planta.

Em Previdência Complementar, as metas para 2018 podem incluir migração de modelo de plano - em geral, de BD para CD; criação de perfis de investimento - especialmente diante da queda da taxa de juros e estabilização da economia; criação de um programa de Educação Previdenciária; construção e lançamento de um app; aumento do percentual de adesão; aumento do percentual de contribuição; aumento das portabilidades de entrada; redução dos resgates; lançamento de um plano para familiares. Enfim, tem muita meta que pode ser estabelecida a favor da sustentabilidade institucional, da sustentabilidade financeira do participante e do padrão de qualidade da política de Gestão de Pessoas da Patrocinadora.
Para desenhar o plano de ação em Comunicação é preciso conhecer previamente quais são as metas institucionais e os recursos disponíveis (humanos, tecnológicos, financeiros). Com essas informações em mãos, é possível estabelecer cronogramas, desenhar as expectativas de resultados, projetar os indicadores de monitoramento e controle.

Resumo da ópera, Cara Pálida! A gente chega ao futuro por vários caminhos. A evolução pode ser por inovações revolucionárias mas, em Previdência, a evolução é incremental, porque a aventura não é correr uma prova de 100 metros, mas os 42 quilômetros de uma maratona completa. Nosso compromisso é, durante todo o percurso, evitar riscos, amadorismos, perdas e garantir resultados constantes sempre. Afinal, nosso objetivo é o melhor futuro!

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

PLANEJAMENTO 2018 EXIGE REDES SOCIAIS!


O que você está fazendo neste momento? Contabilizando os resultados de 2017? Plano de ações 2018? Seja lá o que for, mantenha em mente: priorize as redes sociais em seus projetos. Se não der para priorizar, ao menos inclua! Depois, faça acontecer. Produza e compartilhe muito conteúdo de qualidade. Construa novos apelos. Monitore os indicadores. Acredite. Invista. 

Comunicação é uma relação de longo prazo, que se estabelece com a razão, o coração, a memória, o imaginário do interlocutor. Comunicação estabelece novas sintaxes e ressignifica a semântica. Parece simples, só que não!


Se você acha que estou de muito blá-blá-blá, então ligue a televisão, acesse o Youtube e investigue por você mesmo, Cara Pálida. Aqui eu vou te dar só um drops. O mercado está disputando a tapa o coração, a mente, o bolso do seu participante/assistido/cliente. E presta atenção na linguagem. Metáfora com receita de bolo de dinheiro? É! Os caras da Órama mandaram muito bem! E fazem tudo para interagir com o participante/assistido/cliente.


Previdência: um papo mais popular

A visibilidade que a Reforma da Previdência deu ao tema também mobilizou o mercado para criar apelos de oportunidade. Já mostrei aqui no Conversação a campanha do Bradesco para os "previstos". Por isso, agora, acho que vale mostrar então a campanha  "língua do P", da Caixa Econômica.



Prestou atenção? Não há obstáculos (rendimento insuficiente, previdência é desconto, previdência é incompreensível) para o "call to action". Há foco no que precisa ser feito. No resultado que precisa ser conquistado.

Ó os aplicativos aí, gente!

E não são apenas os tubarões que estão aí, seduzindo o seu participante/assistido/cliente. Já experimentou buscar no Youtube "aplicativo para poupar dinheiro"? A rede social devolve para você mais de 11 mil respostas em vídeo. Tem tutorial, orientação, comparativo de tudo. Se der moleza, já sabe! Aquela contribuição extraordinária que poderia somar para o patrimônio previdenciário pode ter outro destino.

Como é que se compete, como é que se nada nesse rio? Com coragem e um planejamento estratégico que associe metas a ações integradas de Comunicação em todas as modalidades, 360º! Então, para encerrar o post e não o papo, que tal a campanha do app da Next? Por enquanto, só foi veiculada em redes sociais. Mas é de lascar!


segunda-feira, 17 de abril de 2017

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2017 TEM HORIZONTE DE LONGO PRAZO

Se você ainda não assistiu, recomendo que assista a pelo menos um dos Encontros Regionais que a ABRAPP vai realizar até maio de 2017. Em São Paulo, aconteceu no dia 10 de abril. Mas a série ainda vai passar por outras capitais (veja a agenda). 

A experiência presencial é importante, porque traz a oportunidade de interagir com os palestrantes. Afinal, não é todo dia que uma instituição, por exemplo, compartilha seu Planejamento Estratégico 2017-2019, exibindo a análise de ambiente e mapa mental que levaram à estruturação de seis pilares estratégicos e ao desenho de ações e campanhas que deverão nortear o trabalho e a atuação da ABRAPP, SINDAPP, ICSS e UniAbrapp.

Ah! Você não consegue acompanhar o presencial? Bom, então, espia todos slides da apresentação (clique aqui). Dá para ter uma boa ideia que há muito trabalho pela frente. 
Das imagens que eu mais gosto, selecionei três, porque este é apenas um post. Então, acho que está de bom tamanho para explicar o que eu penso.


O primeiro slide mostra alguns pontos de partida, entre eles alguns estudos e pesquisas setoriais que ajudam a descrever o ambiente e o momento do Sistema de Previdência Complentar Fechado. As mudanças que as Reformas Trabalhista e da Previdência deverão trazer para as relações entre o trabalhador e o mercado de trabalho. E como enfrentar esse cenário? Quais são as oportunidades? A apresentação completa mostra isso.




O segundo slide que eu gosto muito é este com os seis pilares estratégicos que sustentam o Planejamento Estratégico. Todos são importantes, mas meu foco, claro, está no segundo pilar: Cultura Previdenciária. Ela sempre está presente! Até 2019, estará explicitamente presente. Afinal, Previdência e aposentadoria são temas recorrentes junto à sociedade. Vêm à reboque da Reforma da Previdência Social. Então, é preciso aproveitar o debate, essa janela de oportunidade junto à sociedade, para estimular atitudes que realmente possam promover mais cobertura previdenciária para o trabalhador.



Finalmente, o terceiro slide que eu gosto muito trata das campanhas. A segunda - Educar para Crescer - é a que mais me agrada aos olhos e ao coração. A terceira também: Engajamento Essencial, especialmente quando estamos próximos a uma mudança de impacto: a adesão automática em curso.

Ela vai exigir que as EFPC trabalhem com uma lógica reversa em seus processos de Comunicação e Educação. Ao invés de batalharem pela concordância em participar do Plano, terão de reter e reverter as discordâncias. Sem ilusões! Hoje a FUNPRESP - que tem adesão automática - já experimenta essa rotina em seus processos e tem soluções em Comunicação, Educação e Relacionamento para garantir resultados.

É óbvio que o Planejamento Estratégico da ABRAPP/SINDAPP/ICSS/UniAbrapp vai muito além do que eu pontuei aqui. Mas - pela perspectiva da Comunicação e Educação - acho que dá para ter uma ideia do que deve vir por aí.

O mapa da FIBRA

Se você é como eu  e gosta dessa história de mapas, modelos, planos, então sugiro que também consulte e veja o mapa estratégico 2017 da Fibra Fundação Itaipu (clique aqui). Como me explicou o gerente de Informações e Processos da Fibra, Marcos Adlich, a Entidade trabalhou para que o foco do Planejamento Estratégico fosse a melhor experiência do cliente (Participante/Assistidos/Patrocinadores). Para ele convergem as ações e as melhorias de processos. Se você ler o mapa da Fibra, veja que o cliente figura na Missão e na Visão Institucionais.

Dá para perceber que, neste post, o método dedutivo sugere que partimos de uma concepção mais ampla e aberta do Planejamento Estratégico, para chegar a um recorte bem particular do trabalho na prática? Quando o trabalho consegue proporcionar experiências únicas, como a Fibra pretende, ele também transforma a comunidade, o ambiente e toda a sociedade? Trabalho de qualidade e experiência positiva única para o cliente são intransitivos.

Vem aí...

Além da adesão automática (ou inscrição automática, como querem alguns), também estão em curso o Plano Setorial Abrapp (abrange trabalhadores, empreendedores e familiares) e o Simples Previdenciário, projetos cujo sucesso depende do êxito das ações de mobilização, sensibilização, informação, Comunicação e Educação Previdenciária que serão implementadas até 2019. 

Para mim, que não pretendo parar de trabalhar por enquanto, será uma satisfação acompanhar, registrar e compartilhar aqui tudo o que eu puder testemunhar. E se, de alguma outra forma, eu puder contribuir com tudo isso, estou pronta desde djá! Futuro, aqui vou eu.