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terça-feira, 26 de dezembro de 2017

BALANÇO 2017 E PROJETOS PARA 2018

Quando a gente entende o conceito do longo prazo, fazer o balanço do ano é um exercício interessante, quando cada ação pode ser vista em detalhes, com close. Pela perspectiva profissional, 2017 me proporcionou muita coisa legal:
  • Conteúdo para calendário institucional
  • Revisão de conteúdo para site de Educação Previdenciária
  • Produção de conteúdo para Relatório Anual de Informações
  • Dois cursos sobre Comunicação e Educação Previdenciária - Piracicaba e Rio de Janeiro
  • Mais um ano de clipping, produção e gestão de conteúdo institucional para rede social
  • Captação e edição final de conteúdo em vídeo para a TV ABRAPP em eventos institucionais 
  • Planejamento e coordenação da produção de conteúdo da TV ABRAPP no Congresso (estúdio e estação)
  • Produção de conteúdo como colaboradora para revista Carta do Líbano
  • Produção de resumos de novela como colaboradora para a Folha de S. Paulo
No meio de tudo isso, uma visita técnica à Fibra, para aprender um pouco sobre gestão de informação, o acompanhamento de um curso sobre gestão baseada em indicadores e um TED x USP sobre interações, para encerrar o ano. Pode parecer mais do mesmo, só que não!

O conjunto da obra - 34 anos de carreira - revela que todo esse movimento tem muito de novidade. Um só detalhe já explica parte da história. Em 2002, quando defendi a interpretação dos indicadores em banca de mestrado, o tema foi tomado quase que como uma excentricidade pelos colegas de Comunicação. Mas foi esse tema que me levou a apresentar a abordagem também em São Carlos e na ESALQ.

Ouvir muitos especialistas durante tanto tempo, também me ensinou a encarar as crises como ciclo. E a tomar medidas para lidar com o desespero, enquanto o movimento da roda deixa de ser a meu favor.

A novidade foi que 2017 também me deu a oportunidade de voltar a escrever perfis. Adoro fazer isso! Para mim, perfil é um drops de uma biografia. Pela amostra dá para conhecer o sabor da história inteira. E ficar querendo mais, quando o texto acaba. Fiz várias! De pessoas que eu, a distância, conhecia ou passei a conhecer. Vidas e cultura novas pela experiência da palavra. 

O ano me deu ainda a chance de reorganizar um conhecimento de sete anos de produção de TV ABRAPP em estúdio no Congresso, para atuar simultaneamente com uma estação de captação de entrevistas. O trabalho dobrou. Mas o resultado foi empolgante.

Com algum distanciamento, vejo 2017 e agradeço pela prática da diversidade. Eu trabalhei em situações novas. Revival da técnica, mas com temas e formatos novos.
👍👍👍👍👍Eu adorei! 💕💕💕💕💕

Qual a expectativa para o próximo ano? Por enquanto, só tenho uma intuição. A Comunicação precisará ser praticada com muito mais predisposição para aceitar o novo, o simples, o objetivo, o diferente, a rede. Por mais que muito tenha sido feito, há ainda muito por fazer, porque a Comunicação é a vida, a mudança, o movimento, o inesperado. O tempo passa pela mensagem e exige que ela se renove, se transforme e  expresse de acordo com ele. Mensagens de quaisquer naturezas. Por isso, há muito mais a fazer, sempre. Venha 2018. Feliz 2018!






quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

O PLANO É CRIAR CAMINHOS


Tenho visto alguns gurus da inovação dispensarem o planejamento estratégico. As críticas são várias: consome tempo que você poderia empenhar na execução; é complexo; pode engessar o projeto... e por aí vai! 

Nada contra os caras, mas eu não consigo deixar de pensar no papo da Alice e  com o Ches quando vejo isso. Claro! Eu não sou nenhuma Einstein. Daí que as inovações no meu trabalho, em geral, são incrementais para que os resultados tenham alguma previsibilidade, margem de segurança e os desvios possam ser resolvidos antes que provoquem qualquer tipo de caos ou catástrofe.

Então, eu defendo a utilização do planejamento estratégico! E quanto mais tempo eu tenho, mais complexo ele fica. Só que os resultados são maiores. Entre 2011 e 2016, eu produzi TV ABRAPP para o Congresso Brasileiro da Previdência Complementar Fechada. Sempre com entrevistas gravadas em estúdio. Esse tempo foi essencial para que toda a equipe pudesse criar e desenhar processos, experimentar linguagem, calcular o melhor tempo para cada mensagem, afinal os temas não são nada triviais, a articulação de ideias é complexa, a expressão usa um vocabulário específico. O conteúdo captado nem sempre permite edição. 

Entendemos todos esses processos. Por isso, em 2017 quando, além do estúdio, surgiu a oportunidade de trabalhar com mais um ponto de captação de entrevistas, topamos e implementamos. Tinha risco? Claro! Deu certo? Deu! Porque - com planejamos uma espécie de colchão operacional de proteção. Previmos muitas situações e criamos soluções para cada uma delas. Além disso, quem era novo na equipe tinha orientação sobre o ponto de partida, como tinha que ser a performance, as expectativas de resultados que, graças a todo esse cuidado, foram superadas. Para a edição 2018 do evento, já começamos a trabalhar. 

Metas realistas e predictibilidade

Planejamento, curiosamente, é uma ferramenta estática para alavancar movimento. Ninguém planeja só ficar como está. A gente planeja é para evoluir. É por isso que quem planeja analisa ambiente, tendências, comportamentos - da mesma forma que um piloto tem um plano de voo, um professor tem um plano de aula, um arquiteto tem um planta.

Em Previdência Complementar, as metas para 2018 podem incluir migração de modelo de plano - em geral, de BD para CD; criação de perfis de investimento - especialmente diante da queda da taxa de juros e estabilização da economia; criação de um programa de Educação Previdenciária; construção e lançamento de um app; aumento do percentual de adesão; aumento do percentual de contribuição; aumento das portabilidades de entrada; redução dos resgates; lançamento de um plano para familiares. Enfim, tem muita meta que pode ser estabelecida a favor da sustentabilidade institucional, da sustentabilidade financeira do participante e do padrão de qualidade da política de Gestão de Pessoas da Patrocinadora.
Para desenhar o plano de ação em Comunicação é preciso conhecer previamente quais são as metas institucionais e os recursos disponíveis (humanos, tecnológicos, financeiros). Com essas informações em mãos, é possível estabelecer cronogramas, desenhar as expectativas de resultados, projetar os indicadores de monitoramento e controle.

Resumo da ópera, Cara Pálida! A gente chega ao futuro por vários caminhos. A evolução pode ser por inovações revolucionárias mas, em Previdência, a evolução é incremental, porque a aventura não é correr uma prova de 100 metros, mas os 42 quilômetros de uma maratona completa. Nosso compromisso é, durante todo o percurso, evitar riscos, amadorismos, perdas e garantir resultados constantes sempre. Afinal, nosso objetivo é o melhor futuro!

terça-feira, 31 de outubro de 2017

TEM GENTE QUE FAZ, ENQUANTO OS OUTROS SÓ FALAM

Eu ia começar este post explicando minha ausência nos últimos tempos. Mas decidi falar sobre minha presença no TEDx USP - INTERAÇÕES, que aconteceu dia 27 de outubro aqui em São Paulo.

Das 10 apresentações pautadas na programação, eu me identifiquei demais com as contribuições de Mathew Shirts, jornalista e brasilianista que, na rádio Band News, comanda o programa São Paulo para Paulistanos. Shirts falou sobre seu trabalho como editor na revista National Geographics publicada aqui no Brasil. E explicou como ser uma voz solitária falando sobre impactos das mudanças climáticas. Curioso, porque eu achava que essa coisa de "voz solitária" era uma espécie de exclusividade para quem trabalha com Previdência Complementar. Afinal, diferentemente, os ambientalistas são organizados, militantes, pelo Green Peace e outras instituições têm visibilidade, não é mesmo? Só que não! 

As evidências sobre os incêndios de florestas e reservas ambientais na Chapada dos Veadeiros e em Portugal apontam para ação criminosa. Os Estados Unidos, o Brasil e outros países rompem protocolos, praticam tudo o que sabem que vai destruir mas nutre a ganância e o poder. 

Ontem, no Jornal Nacional, a matéria Concentração de gás carbônico na atmosfera atinge o maior nível em 800 mil anos (clique aqui) me chamou a atenção. Porque a economia global e a sociedade (eu, inclusive) - indiferentes aos apelos e evidências dos cientistas e ambientalistas - não mudam o comportamento, ainda que haja risco para todas as espécies do planeta. 

Porque estou escrevendo isso? Porque nos últimos dias outubro as manchetes sobre Previdência na imprensa são:



Frente a esse tsunami verborrágico sem noção, eu me perguntei: vale mesmo vender essa sandice? Depois, eu senti uma nostalgia da época do jornalismo comentado, analítico e investigativo, o jornalismo consequente era mainstream neste país.

Graças a Deus, uma "voz solitária" e corajosa se manifestou com responsabilidade: o procurador do TCU Júlio Marcelo de Oliveira publicou CPI da Previdência vende uma ilusão ao afirmar que não há déficit.

"Por incrível que pareça, o gasto social do Brasil em percentual do PIB (24,5%) é superior ao do Canadá (21,3%) e do Reino Unido (24,0%) e próximo ao da Alemanha (27,3%). Ocorre que mais da metade desse gasto (12,4%) é feito com previdência e assistência social. Gastamos apenas 6% com educação pública e 4,8% com saúde pública, 0,5% com Bolsa-Família e 0,8% com Seguro Desemprego e Abono Salarial.
Os números são eloquentes, assim como o é nosso atraso econômico e social. Ao negar a necessidade de reforma da previdência, o que a CPI da Previdência nos diz é que está bom gastarmos cada vez mais com aposentadorias em vez de aumentarmos os gastos com saúde e educação. Um verdadeiro tiro no pé".

Aprender a falar

A quem interessa a redução da verba para a Educação, para o desenvolvimento da pesquisa acadêmica? A quem interessa que os cientistas brasileiros abandonem o país em busca de financiamento para suas pesquisas? Quem paga pela aquisição de soluções e inovações desenvolvidas pelos cientistas brasileiros empregados no exterior?

As perguntas são incômodas e não são minhas. Trata-se de uma paráfrase de um trecho da palestra que mais me destruiu no TEDx USP. Ela foi apresentada por Natália Pasternark - bióloga, fundadora do Café na Bancada, blogue de divulgação científica, e diretora no Brasil do Pint of Science, festival internacional de divulgação científica.

Ela cobrou muito essa coisa que a gente chama de protagonismo. Protagonismo daquele já minguado percentual da população que alcançava a formação universitária. E eu fiquei com vergonha, naquela hora. E pensei: "é falar sozinho!". Será? O Conversação está com 125 mil visualizações. Quando eu comecei, tive dúvidas se vingava. Mas tentei e insisti. E sei que já fiz mais... Este ano reduzi, porque não estava muito segura sobre minhas ideias diante de tanto ruído.

Só que sei de profissionais que estão fazendo um trabalho lindo para que as PESSOAS - independentemente dos políticos, dos ruídos da imprensa, da contrainformação - tenham um futuro melhor de verdade. Para que as PESSOAS sejam autônomas, independentes dos governos que, inevitavelmente, passarão e serão passado arcaico. A todos esses profissionais comprometidos com um futuro de qualidade eu rendo minhas homenagens aqui, hoje. Com eles, eu não falo sozinha.





terça-feira, 10 de outubro de 2017

TV ABRAPP: A GENTE FOI MAIS LONGE NO 38º CPCF!


Monitor de TV instalado na porta do estúdio da TV ABRAPP
Algumas experiências profissionais são tão gigantes, que a gente - por um tempo - não sabe ao certo expressar o que elas significam.

Desde o começo do ano, estou envolvida no planejamento, inovação e produção da TV ABRAPP para o 38º Congresso Brasileiro da Previdência Complementar Fechada. Eu diretamente com dois feras  - Alexandre D'Andrea e Rosana Rocha. E indiretamente com toda a equipe de coordenadores e dirigentes do evento. A gente aprende muito, sempre. E nunca aprende tudo!!! Sempre tem surpresa.

Engraçado que, em 2011, quando tudo começou, eu achava e continuo achando que a TV ABRAPP é conteúdo! Conteúdo é sempre minha estrela-guia. Acho que, em 2012, eu somei equipe à lista. Chegamos a um ideal de equipe em 2013. Isso permitiu que, em 2014, eu avançasse na lista: planejamento, conteúdo, equipe, processo. Acho que, em 2015 e 2016, avançamos para infraestrutura, o que se refletiu em qualidade de edição. Acho que também avançamos muito em relacionamento em várias etapas - antes, durante e depois do Congresso.


Este ano, em razão de um patrocínio inesperado e visionário, implantamos uma inovação: a Estação TV ABRAPP, que atuou simultaneamente ao Estúdio. Alexandre D'Andrea, Rosana Rocha e eu éramos praticamente os únicos veteranos da equipe. Confesso minha angústia, apesar da experiência. Meu estômago estava cheio de borboletas durante todo o evento. Aprendi que a equipe precisa ser flexível. Voamos mais longe!

Linguagem!

Mais do que dobrar a captação de conteúdo, trabalhar com influenciadores estratégicos, alinhar a mensagem do Congresso - PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR PARA TODOS! - acho que finalmente estamos construindo uma nova linguagem. Mais dinâmica, simples, sorridente. Tudo isso, sem comprometer o valor da excelência técnica, bandeira de todo o Sistema de Previdência Complementar Fechada. E eu estou imensamente feliz por esta experiência profissional épica.

Entre os 69 vídeos que fizemos, um deles me comoveu muito. Porque expressa demais tudo o que eu acredito. Troca integeracional! Interação e presença de entrevistador (Pedro Málaga, 19 anos, um Luke Skywalker) e entrevistado (Nilton Molina - o mestre Yoda da Previdência Complementar) que se propõem quase um jogo, um desafio de pensamento rápido - quase um duelo de sabres de luz. Mostra também e lindamente a alternância que a Comunicação tem, quando ela é plena, horizontal, democrática, inteligente. Mostra uma aula que vale para todos os tempos, para sempre.  Eu amei todos os vídeos da TV ABRAPP no Congresso. Mas este é o do meu coração e, para mim, ele representa todo o amor que está empenhado neste trabalho! Quer ver mais? Clique aqui.


 

terça-feira, 20 de junho de 2017

PAIXÃO PELAS PESSOAS É ESTRATÉGIA PARA SER PRODUTIVO E FELIZ

As oportunidades que tive para conhecer sociólogos sempre foram muito transformadoras. Eles fazem a gente enxergar além!!! Minha orientadora, Maria Cristina Castilho Costa, é socióloga. Há algum tempo, na banca de defesa do meu mestrado, o único Octávio Ianni estava lá para propor uma reflexão e uma ampliação da minha pesquisa sobre a influência dos dados quantitativos na Comunicação, analisados pela perspectiva sistêmica. Um luxo! Aventuras assim são atemporais, eternas, singulares.

Então, é sempre bom estar preparado para conhecer sociólogos! Recomendo o estado de alerta, mas não sei se é exatamente possível praticar. Explico! Em maio/2017, a serviço da TV ABRAPP, precisei entrevistar o sociólogo Artur Roman. Eu estava pautada para a abordagem: ele falaria sobre os temas arte da palavra e argumentação. E foi assim, munida desses elementos e meu repertório pessoal sobre Comunicação que eu fiz o convite para a gravação do conteúdo do vídeo.

De verdade? Ele deu o primeiro pocket show sobre Comunicação na Pós-Modernidade. Eu fiquei atordoada! Entendi que tratava-se de over dose de informação qualificada concentrada. Mais tarde, comecei a pensar sobre o conteúdo como um convite para a mudança de comportamento. Ouvir mais! Diferenças como oportunidades para ser um ser humano melhor. Usar a objetividade e a efetividade na Comunicação para ser mais afetivo, ter mais tempo e transcender. Apaixonante!


Agora em junho/2017, novamente a serviço da TV ABRAPP, reencontrei o professor. Desta vez, além avisada, consegui assistir à palestra que ele preparou para tratar  dos Recursos Humanos na Pós Modernidade. 

Aprendi que na Pós Modernidade, a capacidade de adaptação é decisiva para a preservação ou extinção de espécies. Os 120 milhões de anos não foram suficientes para evitar que os dinossauros fossem superados como espécie. Aprendi também que Borboletas e Mariposas são o símbolo da Pós Modernidade. A diversidade e a fluidez são características que criam proximidade.  
Slide da palestra Um olhar dos Recursos Humanos na Pós Modernidade, de Artur Roman
O desafio mundo do trabalho hoje exige ambientar dinossauros e borboletas. Porque a Pós Modernidade é troca intergeracional significativa, é diversidade, criatividade, inovação, é utilização de competências múltiplas, é articulação de inteligência coletiva, é exploração não mais do trabalho, mas da alma! Não é uma tarefa simples. Mas dela depende a continuidade do ser humano como espécie.

Pode parecer paradoxal, porque a máquina hoje está muito em evidência. Pessoas, apaixonadamente, preferem olhar para seus smartphones mesmo quando o avião sobrevoa todas as paisagens iluminadas do Rio de Janeiro. Pessoas com fones de ouvidos deixam escapar um pássaro cantando ou outra pessoa se expressando. Pessoas com seus tablets e notebooks buscam sozinhas soluções para problemas quando poderiam compartilhar em prosa [e verso] respostas, questionamentos, inquietações.

Penso que recriar a surpresa da vida está nos bastidores dessa coisa toda do exercício da Pós Modernidade. Ver nas PESSOAS o apelo maior para todas as nossas atenções, esse é para mim salto de transcendência do eu para o nós, da consciência que exige o pós.
Slide da palestra Um olhar dos Recursos Humanos na Pós Modernidade, de Artur Roman
Penso que o vídeo que gravamos reflete essa orientação com mais propriedade. É com ele que encerro este post e uma provocação do sociólogo Michel Maffesoli: "Tento dizer, então, de maneira um tanto provocativa, que nas diversas manifestações da vida social não há simplesmente a racionalidade, e sim as emoções, as paixões". 

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

PARA UM FUTURO MENOS DUVIDOSO

As malas estão prontas! Logo mais, parto para Florianópolis. Pelo quinto ano consecutivo estou entusiasmada com mais um trabalho pela TV ABRAPP para o 37º Congresso Brasileiro dos Fundos de Pensão

Realizado pela ABRAPP, o evento é uma oportunidade para aprofundar aquilo que se conhece sobre Previdência Complementar. Em tempos nebulosos, um time muito bacana de profissionais vai se reunir para pensar o futuro de longo prazo no Brasil.

Pela TV ABRAPP, adianto que é um desafio criar pautas que tratem de construção de futuro, especialmente em horizontes ainda indefinidos. Pela frente, no mínimo, haverá uma Reforma da Previdência Social, uma Reforma Trabalhista e, com sorte, uma Reforma Tributária. Isso significa uma quase certa turbulência para o futuro imediato.


Mas miramos mais longe! Nossa ambição é maior. A gente pensa em desenvolvimento econômico e social em um cenário de cidadãos longevos. O país jovem está adulto e, em breve, envelhecerá. As soluções para esse novo contexto, definitivamente, passam pela Previdência Complementar.

Para ser materializada aqui, a sociedade ageless, como já acontece em países desenvolvidos, depende de condições adequadas - como estímulos tributários - e, principalmente, Educação Financeira e Previdenciária. Em resumo, precisa ser construída, porque os incentivos são insuficientes e as políticas de estímulo ao consumo terminam se sobrepondo aos apelos para atitudes e comportamentos previdentes.


Nada será como antes amanhã

Como será o amanhã? Essa é a pergunta que o 37° Congresso Brasileiro dos Fundos de Pensão quer responder. E nós estaremos lá - com a TV ABRAPP - para registrar parte dessas respostas. Sabemos da responsabilidade. Afinal, as respostas serão para criar história no Brasil e no mundo. Afinal, a longevidade afeta a espécie humana em quase todo o planeta. Todos precisam de soluções.



A TV ABRAPP comemora cinco anos de atividades! Tudo começou também em Florianópolis. Hoje, o acervo conta 1.274 vídeos, com entrevistas, depoimentos, compactos de eventos e campanhas de divulgação. O conteúdo é acessado dentro e fora do Brasil. E tudo isso é graças à atitude colaborativa daqueles que, assim como nós,  querem que o conceito de Previdência Complementar chegue mais longe.



Quem não estiver presente ao 37º Congresso Brasileiro dos Fundos de Pensão, pode acompanhar parte das discussões e reflexões do evento, prestigiando e acompanhando o trabalho da TV ABRAPP. Pode também protagonizar uma ação estratégica para a difusão deste trabalho, compartilhando os vídeos, as notícias e toda a divulgação do Congresso em suas redes sociais! Sempre dá para fazer mais - especialmente em cenários de escassez. 


No espaço virtual, não importam as distâncias. Mas o conteúdo que se compartilha faz toda a diferença. Por isso, quanto mais longe nossas mensagens chegarem, mais gente pode ser transformada por nossas ações, posicionamentos, influências. Como será o amanhã? Será menos duvidoso, se cada um de nós se dispuser a fazer mais por ele.





segunda-feira, 5 de setembro de 2016

ENFIM, ATENÇÃO E INFORMAÇÃO!

Se a Reforma da Previdência em curso resolverá parte do déficit público e será um sistema que proteja os idosos sem punir os mais jovens, isso ainda não dá para saber. Mas uma coisa é certa! A pauta está ganhando várias abordagens interessantes e isso, pela perspectiva da Comunicação e Educação Previdenciária, além de inédito, pode ajudar a diminuir a distância, desconhecimento, resistência e indiferença da sociedade em relação ao planejamento do futuro.

No Brasil, jovem tem medo do futuro

Publicada pelo OESP, a matéria A geração que sabe o que vai mudar na Previdência, mas não quer pensar nisso mostra algumas pesquisas, realizadas por diferentes instituições, que apontam para falha de Comunicação com as gerações mais jovens. Apesar disso, segundo a FenaPrevi e o Instituto Ipsos, "62% dos jovens entre 23 e 34 anos já ouviram falar a respeito de mudanças que o atual governo pretende fazer nas regras da Previdência, número superior à média geral (54%) e de grupos mais próximos de se aposentar, como a faixa de 50 a 59 anos (46%)".

Mesmo sabendo, o jovem ainda não quer parar para pensar em respostas ao planejamento de longo prazo. Mas não é sem motivo. No Brasil, historicamente, não há um ambiente estável o suficiente e incentivo para que o comportamento seja diferente do consumo e do imediatismo. Não há cultura de poupança de longo prazo. Em razão da crise econômica, em 2015 e 2016 o Banco Central registrou as maiores evasões de recursos financeiros das cadernetas de poupança em toda sua história. 

Em países como Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, Japão e Holanda, dos jovens nascidos a partir de 1980 até a virada do século, 77% querem saber como será sua aposentadoria. No Brasil, esse número é de 48%. Por não saber lidar com a verdade, por medo do futuro, o jovem brasileiro prefere não saber como será o futuro financeiro na terceira idade.


Gráfico publicado na matéria Previdência: Governo vai propor alterar regras para trabalhador na ativa

Sim, quando queremos, nós fazemos acontecer!

A segunda matéria que quero destacar aqui foi As quatro lições das Olimpíadas para a previdência brasileira, publicada pela Mercer Gama. A análise mostra que é possível mudar uma realidade, quando os interesses convergem. É possível fazer uma Comunicação de qualidade, de respeito que mobilize o interesse coletivo. É possível encontrar soluções locais, dialogando com modelos globais.
A Reforma da Previdência Social será uma janela de oportunidade? Ainda não sabemos. Mas sabemos que podemos fazer história! Essa é uma oportunidade real para o protagonismo. Isso é fato!
Portanto, quanto mais as análises, os comparativos, os pareceres, as interpretações produzirem eco, melhor será o ambiente para que os jovens - já sensibilizados pela mudança em curso - vençam o medo do futuro, da terceira idade, do  desamparo social, da exclusão, do preconceito.  Tudo isso não é fantasma! É realidade que pode ser transformada com coragem, responsabilidade, consciência, envolvimento, com protagonismo.
No passado, nós não tínhamos o nível de orientação que hoje a Educação Financeira e Previdenciária nos oferece. Hoje, temos o trabalho muito competente de profissionais como Gustavo Cerbasi, Mara Luquet, Samy Dana, Conrado Navarro, André Massaro, Denise Campos de Toledo e tantos outros nomes envolvidos com a superação desse desconhecimento pela sociedade, porque interagem diariamente com o público pelo rádio, pela televisão, pelas redes sociais, em palestras, em salas de aula.
O que eles fazem ainda não é suficiente. Mas é muito mais expressão, envolvimento, movimento do que eu conhecia quando entrei no mercado de trabalho.

FGTS para subsidiar a Previdência Complementar

Por enquanto, a notícia publicada pela Época Negócios - Governo Temer quer mudar regras do FGTS -  me parece ser uma das poucas a tratar de uma política pública de incentivo à poupança de longo prazo. Há controvérsias sobre a utilização do FGTS. Mas, ao menos, o texto aponta para uma conexão entre reforma e poupança de longo prazo. 
Ainda que as soluções para a poupança de longo prazo não estejam claramente delineadas, ao menos elas estão em discussão e a mídia está registrando os movimentos.
Aqui, acho melhor recorrer à literatura, para sustentar essa mudança. O livro O mito do governo grátis, de Paulo Rabello de Castro, trata do tema:
"O fato é que uma parcela significativa da poupança do trabalhador é arrecadada pelo INSS e pelo FGTS. São recolhimentos compulsórios. Mais de 20% da renda mensal do trabalhador brasileiro é desviada para a formação de uma 'poupança' compulsória, - poupança entre aspas, porque a arrecadação previdenciária é convertida em consumo pelos aposentados atuais, em função do regime em vigor, de participação simples da receita do INSS. No caso do FGTS, o fundo até existe, porém sem a participação decisória dos trabalhadores na direção da aplicação dos recursos.[...] No futuro processo de acumulação de capital pela população, o governo deixará de carregar passivos previdenciários que não tenham lastro em ativos. Esta é a proposta em síntese. Só um governo grátis deixa de formar reservas para honrar seus futuros compromissos. É, infelizmente, o caso do Brasil atual (2014). O governo terá que renegociar sua presença ineficiente como gestor nos recursos de seguridade social da população. Em seguida, o governo terá que lastrear passo a passo, os direitos previdenciários preexistentes, com ações e direitos reais, hoje em poder do Estado, a serem incorporados à riqueza coletiva da sociedade [...]. O governo diminuirá, então, sua exposição futura a novas obrigações sem lastro, usando ativos existentes em seu balanço patrimonial para reduzir o passivo previdenciário a descoberto no futuro". [p.440 e 441]
Previdência está longe de ser um tema trivial. Mas - devidamente gerido - é um instrumento de geração de alto impacto social (para o bem e para o mal). Por isso, exige empenho de todos. De quem tem medo. De quem sabe. De quem trabalha com no Sistema. De quem quer um futuro melhor. Tudo pode somar para que esse seja realmente um processo de evolução daquilo que conhecemos. Daquilo que sabemos que não pode mais ser como é.
O futuro: ninguém sabe como será, mas nós temos planos, muitos planos para que ele seja melhor! Para encerrar, Paulo Rabello de Castro à TV ABRAPP. O vídeo é de 2014.




quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

DUAS MARCAS DE VALOR EM UMA HISTÓRIA DE PROFISSÃO

50 anos de vida são curiosos. E, ainda que eu assumidamente não seja boa de números, resolvi fazer uns cálculos. Comecei a trabalhar muito cedo e - em várias situações - atuei em atividades paralelas. Descrever tudo seria muito cansativo. Então, só para simplificar aqui, houve uma época em que - durante quatro anos - eu fui simultaneamente jornalista e docente. 

Fosse organizar essas experiências profissionais em uma linha contínua e progressiva de tempo, provavelmente eu já trabalhei os meus 50 anos de vida. 2016 tem duas marcas relativamente recentes na minha carreira. E eu quero, desde já, deixar já apontadas aqui neste post, porque as duas farão aniversário durante o 37º Congresso Brasileiro dos Fundos de Pensão, evento que a Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (ABRAPP) realizará no segundo semestre.

10 anos de Prêmio Rio Nogueira

Insisti muito até conseguir permissão para participar do Concurso. Depois, como o prazo já estava expirando, eu trabalhei muito - na ponte e no feriado de 7 de setembro - para apresentar o conteúdo completo, coeso, formatado de acordo com as regras todas do edital. 
O dia da divulgação do resultado, passei com o coração aos pulos. Eu estava em uma reunião técnica, quando recebi uma ligação interna. A ABRAPP tinha avisado que o meu trabalho estava entre os premiados. Naquela noite, eu não dormi. O texto está online (clique aqui). O troféu ficou comigo. A cerimônia de entrega foi em Curitiba, durante o 27º Congresso Brasileiro dos Fundos de Pensão.

Em 10 anos, eu presenciei a maior revolução na Comunicação, desde Gutemberg. Na transição do século 20 para o século 21, a humanidade substituiu a Era do Papel pela Era da Comunicação Digital em Rede. E - mesmo sendo uma apaixonada por papel - eu tive que me transformar em uma entusiasta das novas Tecnologias da Comunicação e da Informação e migrar. Migrar para o ambiente virtual, sem fronteira, mais imediato, mediado por imagens. E aí, cara pálida, já sabe do que eu vou escrever agora, né?

5 anos de TV ABRAPP

Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah! E da parceria com o designer gráfico eu passei a trabalhar com cinegrafista, diretor de imagem, apresentadora e toda a equipe envolvida nos bastidores, na produção e na divulgação deste trabalho. Minhas praias são planejamento, roteiro, captação e edição de conteúdo. 

A TV ABRAPP - que foi institucionalizada em 2011 no 32º Congresso Brasileiro dos Fundos de Pensão - me fez evoluir para integrar na minha produção os conceitos: colaborativo, participativo, co-criação, rede. Também me fez descobrir uma paixão ainda maior pelas palavras. 

Quando eu só escrevia, eu gostava da plasticidade das palavras do meu vocabulário e das histórias que eu ouvia e depois recontava em texto.  Com a TV ABRAPP eu passei a me envolver com o vocabulário dos entrevistados e com as histórias que eles contavam. Eu queria que todos pudessem compartilhar da minha emoção de ver e ouvir as histórias que eu testemunho, ainda que na maioria das vezes essas histórias sejam técnicas.

Aí que a coisa fica boa! Porque o conteúdo técnico me comove pelas perspectivas para quais geralmente ele aponta. E pelas conversas bacanas com gente que eu nunca sonhei conversar, mas que - naqueles momentos tão rápidos - compartilham uma reflexão, uma orientação, uma explicação, o conhecimento tão específico e próprio da Previdência Complementar. Não tenho uma estatística precisa, mas por estimativa, acho que 90% do conteúdo da TV ABRAPP tem tema técnico.

É obvio que vou encerrar este post com um vídeo [eu queria publicar todos os vídeos da TV ABRAPP aqui, mas são 1.193] e uma frase. O vídeo que eu escolhi é o mais recente que produzimos e que mostra um encontro de olhares - passado, presente e futuro. Trabalhar com Previdência Complementar é isso! A frase é de Octávio Paz: "Nós somos o tempo. Não são os anos que passam. Somos nós que passamos"... E agradecemos quando podemos trabalhar para transformar o que o tempo nos dá.


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quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

O QUE VOCÊ VAI SER, QUANDO VOCÊ CRESCER?


A leitura de dois livros estão - no momento - causando um efeito novo na minha forma de ver o mundo. O primeiro é Comunicação não Violenta - Técnicas para aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais, de Marshall Rosemberg. O segundo é Comunicar para liderar, de Leny Kyrillos e Mílton Jung. Juntos, tratam de contribuições da Psicologia, da Fonoaudiologia e da Comunicação para alavancar resultados em situações institucionais ou pessoais.

Como o futuro é líquido e as respostas não estão prontas, ando em busca de orientações especializadas que possam sinalizar respostas para a pergunta: como fazer o amanhã melhor? 

Em uma conversa informal com Viktor Blazek, grande profissional, professor  e interlocutor na área de Comunicação, fui surpreendida: "Meu filho me disse que quer ser Youtuber". Nem ele - e acho que nem ninguém - está exatamente preparado para essa declaração. Mas ela faz total sentido! 

Protagonistas e seus seguidores

As empresas - atentas aos movimentos, oportunidade de visibilidade, oportunidade de venda - estão se valendo do sucesso desses protagonistas junto a seus seguidores. A Vivo está com três propagandas no ar. Cellbit é a estrela de uma delas. Ele tem 3,5 milhões de seguidores na Internet. Japa, com 3,6 milhões de seguidores e Jout Jout, com 1,2 milhão, fecham a constelação.



Acho que vale à pena usar esses números e essas referências para refletir no papel de cada um como protagonista. Na oportunidade que se tem para interagir com o seguidores e, principalmente, formar multiplicadores.

Tem diferença entre multiplicador e seguidor? Tem! O multiplicador é um co-criador. Ele está preparado para reproduzir a mensagem com credibilidade, com qualidade, com critério e precisão. O seguidor, que também tem um papel importante, pode interagir e compartilhar a mensagem.

Fiquei muito feliz quando tive a chance de - pela TV ABRAPP - entrevistar Milton Jung sobre como o líder - apoiado em técnicas e recursos de Comunicação - criar expressão. O mundo está mudando muito rapidamente. E as relações - pessoais e institucionais - também serão transformadas. Como Comunicação e Educação são essencialmente relacionais, acompanhar essas transformações é estratégico para um reposicionamento contínuo da mensagem, dos canais, da expressão.


Quem trabalha com Previdência Complementar precisa entender as mudanças de mercado de trabalho. Como é que se atinge esse segmento que vai atuar no mundo, independentemente de estruturas e relações institucionais convencionais? Os postos no mercado de trabalho e os salários estão diminuindo. Os empreendedores estão aumentando. A economia será colaborativa? O dinheiro vai ganhar outro uso e outro significado? A dinâmica e a mobilidade são muito maiores. Dá para criar caminhos até essa gente que vai viver mais e precisar de proteção e sustentabilidade financeira?

São perguntas incômodas do século 21 que se juntam à clássica pergunta: "O que você vai ser, quando você crescer?". 

Não sei as respostas. Aliás, ando literalmente em busca delas, se é que elas existem. Mas uma coisa eu tenho certeza. Neste admirável mundo novo do século 21, tem mais chance quem inventar uma forma autoral, autêntica, verdadeira de interagir com corações e mentes. Tem mais chance quem souber se comunicar.

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quarta-feira, 26 de novembro de 2014

E AÍ EU RECEBO UM E-EMAIL DO GUSTAVO CERBASI

Este post começa com um esquecimento. Na mala que preparei para trabalhar na imersão do 35º Congresso Brasileiro dos Fundos de Pensão esqueci de colocar meu exemplar do livro Adeus Aposentadoria  como garantir seu futuro sem depender dos outros, de Gustavo Cerbasi

Hoje, não vou tratar sobre o conteúdo do livro, como já fiz anteriormente. O CONVERSAÇÃO se propõe a analisar Comunicação. Então é sobre esse assunto que eu quero escrever agora, porque - para mim - a experiência que esta história me proporcionou é tema para um case sobre encantamento, relacionamento e engajamento.

Jéssica Pascarelli, da equipe Mais Dinheiro, havia me contatado por e-mail para confirmar a entrevista de Gustavo Cerbasi à TV ABRAPP. Ele chegou à gravação sozinho. E imediatamente passou a ser preparado para a captação de imagens. Ao começar a gravação, Jéssica entrou na sala. Eu estava monitorando o trabalho e pedi para conversarmos no corredor, para não comprometer a qualidade de áudio dos registros.

Só então, quando descobri com quem estava falando, pude manifestar a minha satisfação por estarmos trabalhando juntos e lamentar pelo esquecimento do livro. Eu queria o autógrafo. E aí a minha primeira surpresa! Com toda desenvoltura do mundo, Jéssica me avisa que, se eu mandasse o livro, ela providenciaria o autógrafo.

Mas - muito espontaneamente e sem querer - eu criei uma dificuldade: o MEU livro era único. Porque estava todo grifado, anotado, marcado e eu não desapego de livros... blá-blá-blá [eu falo muito sempre! É um problema incorrigível]... porque eu uso o livro como base de sustentação para as minhas reflexões no CONVERSAÇÃO. Segunda surpresa: Jéssica pede para eu mandar o endereço do blogue para eles conhecerem. Fiquei lisonjeada. Mas confesso que achei que fosse uma delicadeza dela.

Óbvio que - assim que o Congresso acabou - mandei o e-mail solicitando o endereço para envio do livro para autógrafo e descrevendo alguns dados e a URL do CONVERSAÇÃO. O post que estava no ar era antigo mas, coincidentemente, falava sobre o Gustavo Cerbasi

O tempo passou e - nesta terça-feira - quando terminei de gravar em São José dos Campos, tinha recado e e-mail da Jéssica, pedindo para eu retornar. Liguei hoje cedo. Falamos sobre o envio do livro e ela perguntou do blogue. Retransmiti as informações. Durante a tarde, preparei uma embalagem bem protegida para remeter meu livro na manhã desta quinta-feria.

E... Meu coração não aguenta! 

Tinha terminado o Jornal Nacional agora à noite. E eu estava com o computador desligado quando recebi uma mensagem que passei a ler na tela do celular ao enquanto a taquicardia e uma sensação de deslocamento no tempo e no espaço foram me imobilizando.


A mensagem, do próprio Gustavo Cerbasi, falava sobre o CONVERSAÇÃO. Ele leu o que andei escrevendo. E, por esse motivo, deixou aberta as portas para uma interlocução com o propósito de me apoiar no aprofundamento das reflexões que compartilho aqui.

E agora? Durmo como? Faço o quê? Escrever acalma minha euforia, mas hoje não será suficiente. Estou tão atordoada com essa mensagem, com todo o processo de encantamento e relacionamento que costura esta história, com todo o engajamento que eu já tinha e agora aumentou feito fermento na massa de pão. Pão é alimento do corpo. Palavra alimenta a alma, como ensinava o professor Rubem Alves.

Como é que Jéssica e Gustavo - com todos os eventos que estão fazendo pelo Brasil mobilizando legiões - puderam dedicar tanta atenção a um só autógrafo. E ainda analisar o meu trabalho, com tanto carinho para criar uma proposta de CONVERSAÇÃO mais duradoura, por mais longo prazo, tal como tudo que envolve Previdência Complementar?

Não passa uma ideia consistente pela minha cabeça. Por isso, nem imagino como vou fazer para interagir com o Gustavo Cerbasi e  continuar esta história. Mas que eu vou inventar, isso eu vou!  É assim que ser formam novas redes. Só que, por enquanto, estou desmanchando de felicidade. Estou arrebentando de alegria. E vou ficar desse jeito: meio fora de mim, porque isso, minha gente, isso é bom demais!

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segunda-feira, 24 de novembro de 2014

JOAQUIM LEVY, NELSON BARBOSA E A PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

Oportunidade a gente agarra pelo topete. Porque ela é careca na nuca. Eu aprendi isso em um dos cursos que fiz pela vida. Acho que foi em um sobre Vendas, pelo Instituto Tadashi Kadomoto. Para ser honesta, no meu caso, as lições que eu consegui reter estão no nível subconsciente. 

Exceto esta sobre oportunidade. Eu lembro dela com frequência. Curioso que nunca antes da história, mas sempre depois, quando me dedico a fazer uma análise de avaliação de comportamento, proatividade, determinação, persistência e até mesmo inovação ou improviso para vencer desafios. Vou explicar tudo isso de um jeito muito prático.

Quando recebi o convite para fazer TV ABRAPP, eu fui honesta e me propus compensar minhas limitações com um trabalho alternativo. 

Sempre curti muito todo o processo, e valorizo cada etapa de trabalho, principalmente quando tudo está pronto eu posso compartilhar o conteúdo. Nunca pensei, entretanto que essa oportunidade fosse me ajudar a conquistar alguns registros tão valiosos. Os dois mais antigos são de Joaquim Levy falando sobre investimentos pela BRAM e o reconhecimento do trabalho estratégico dos fundos de pensão.




Na última semana, Joaquim Levy foi convidado na última semana para compor a equipe econômica do Governo. Ele deve assumir o Ministério da Fazenda em breve. Há dois meses, quando ninguém cogitava publicamente essa possibilidade, Joaquim Levy integrava o grupo de palestrantes do 5º Seminário A Sustentabilidade e o Papel dos Fundos de Pensão no Brasil e concedia mais um depoimento à TV ABRAPP.



Confesso que - às vezes - pela especificidade e complexidade dos temas que envolvem Previdência Complementar, fico meio intimidada de conversar com esses profissionais. Mas crio uma estratégia de abordagem, vou lá, brigo por ela e procuro materializar. Nem sempre dá certo. Mas quando dá, eu fico numa euforia infinita. Porque posso compartilhar o que vivencio com outras PESSOAS.

O teor das entrevistas é o que sempre me deixa mais empolgada. É ouvindo e interagindo sobre esse conteúdo que as interdependências da Previdência Complementar vão ficando mais claras para mim. Por exemplo: durante o 35º Congresso Brasileiro dos Fundos de Pensão, que aconteceu agora no início de novembro, a lição é explícita sobre a interface desenvolvimento econômico e social. Nunca o tema foi tão claro para mim. E, o registro fica nas palavras de Nelson Barbosa, professor da FGV que deverá assumir o Ministério do Planejamento.


Para mim, sem dúvida, é uma honra produzir pauta, ou conversar de improviso com profissionais tão experientes e gabaritados. Para dizer a verdade, eu nem penso muito nisso para evitar um black out emocional, uma vez que a minha personalidade tem uma tietagem inata pelas PESSOAS e um fascínio pelo trabalho.

TV ABRAPP: um acervo precioso

Depois de quatro anos de trabalho, a TV ABRAPP está com um acervo de 830 vídeos e superou as 80 mil visualizações. É uma vitória porque, quando conversamos, contávamos mesmo com a aposta visionária de Devanir Silva, o diretor geral da TV ABRAPP, e a nossa determinação pessoal para construir esse projeto.

Todos evoluímos. Eu com a curadoria de conteúdo e produção de roteiros possíveis e impossíveis. O Alexandre D'Andrea com sua capacidade de criar soluções instantâneas para as edições. E os entrevistados, que ganham cada vez mais fluência e topam protagonizar essa história. Claro que a equipe da TV ABRAPP - uma vez por ano - é muito maior. Mas, esse é o tripé sobre o qual está apoiada a produção e a divulgação de conteúdo.

2015 tem mais. Enquanto 2015 não chega eu remexo o baú do tesouro. Sim, informação é muito preciosa! Claro que não me pertence. Mas, como avaliador de joias, eu observo cada entrevista e vou me encantando com as cores, tons e brilhos que descubro a cada novo olhar. Como criança, eu tenho um sonho: que o mundo se deixe tocar por essa forma espontânea de conhecer a Previdência Complementar. É breve, é leve, é transformador.

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