quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

O QUE FAZER COM A VIDA QUASE ETERNA QUE JÁ ALCANÇAMOS?

Já passou da hora dessa crise política acabar, para que a sociedade civil possa retomar os projetos de vida, os projetos de futuro. Para que a sociedade civil possa entender melhor mudanças as trazidas pela longevidade.
Entre as muitas notícias horríveis de todos os dias, uma delas mostra que as mudanças podem ser pequenas, mas elas são reais. Juro que fiquei muito feliz quando li nas redes sociais a notícia sobre espaço no mercado de trabalho para aposentados (clique aqui).



Vida mais longa melhor tem que ter oportunidade de aprender ressignificar o que se sabe e aprender o que não se sabe. Confesso que ando muito influenciada pelo que aprendi trabalhando nestes últimos tempos. Acho cada vez mais que a sociedade precisa de outras vozes, vozes do bem, sugerindo caminhos novos, estimulando a descoberta de potencialidades, apostando em soluções pioneiras e de impacto para a transformação do comportamento, do repertório, do posicionamento diante da vida.


Qualquer que seja o cenário, a longevidade em curso não tem volta. Não pode ser detida. É, como ensina a antropóloga Mírian Goldenberg, democrática, para todos! Quando mais consciência for despertada sobre as oportunidades de protagonismo, mais a longevidade mais ganhará expressões novas, inéditas, poderosas. Se a vida é mais longa, ela tem que ganhar em liberdade, em realização, em felicidade. 

Se no século 21 todos seremos velhos e mais velhos que os nossos antepassados, que ao menos possamos, primeiro, acrescentar uma essência positiva a essa experiência maior de vida. Segundo, resistir às instabilidades econômicas, políticas, tudo que nos é alheio, mas que interfere à revelia em nós. Terceiro, criar novos sonhos, porque o da vida quase eterna a gente já alcançou!

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