Na semana passada, eu tive a oportunidade de assistir a um case da VALIA, durante o 2º Seminário Ética e Boas Práticas de Governança no Fortalecimento da Confiança, evento realizado pelo SINDAPP e pela SPPC. A apresentação me impressionou por muitos aspectos, dos quais eu vou destacar somente três:
1. a objetividade e a simplicidade com que as informações foram compartilhadas, inclusive um dado que não está nos slides: a distribuição de nove superávits consecutivos para Participantes e Assistidos.
2. a estrutura de Comunicação e, principalmente, Educação que a Valia desenvolveu. Esta informação está nos slides (clique aqui). O que não está nos slides é que a área de Educação é a que - atualmente - mais cresce na Valia.
3. a estrutura de governança baseada em processos bem definidos, sistematicamente revisados e documentados.
O que eu quero dizer com esse post é que os nove superávits consecutivos distribuídos pela Valia não são resultados isolados de uma performance extraordinária da gestão financeira. É claro que a estratégia e a política de investimentos foram excepcionalmente bem desenhadas e executadas. Entretanto, será aleatoriedade que a área institucional que mais cresce na Valia é a de Educação?
A boa governança, como é conhecimento de todos, não é somente um conceito. Trata-se de uma prática ética que sustenta as melhores decisões, a favor da coletividade. Fortalece a confiança por meio de resultados efetivos, naturalmente reconhecidos como valor: comprometimento, transparência, fidúcia, responsabilidade.
Interdependência
Nesse exemplo, fica evidente que os resultados refletem uma atuação orgânica da Entidade. O ambiente institucional saudável também favorece o posicionamento estratégico. E fica fácil imaginar que os feudos institucionais tenham sido extintos.
Se queremos estender a Previdência Complementar Fechada para toda a sociedade, convencer empregadores a incluir o benefício em suas Políticas de Gestão de Pessoas e mobilizar o trabalhador com a proposta de planejamento de futuro, devemos buscar e promover os exemplos que verdadeiramente representam o trabalho dos fundos de pensão. São intoleráveis desvios de conduta e de gestão que levem a prejuízos, déficits, CPI, degradação da imagem, reputação, representatividade.
O futuro que queremos para nós e toda a sociedade é mais limpo, ético, respeitoso, cidadão. Outro modelo não nos interessa!
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